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Aumentos complicam a vida do brasileiro e puxam a inflação para cima
A semana começou com mais um anúncio da Petrobras informando a alta no preço da gasolina, diesel e gás de cozinha. Mas, um olhar atento ao preço que esses combustíveis saem da distribuidora, escancara a quantidade de impostos e margem de lucro dos mercados sobre esses produtos, e que chegam a dobrar o valor ao consumidor final.
O aumento entrou em vigor no dia 2 de março, terça-feira. A gasolina ficou 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro, informou a Petrobras. Na terça-feira, alguns postos de Lages já vendiam a R$ 5,37. Em Santo Amaro da Imperatriz encontramos gasolina bem mais barata, a R$ 4,69 o litro.
O óleo diesel teve aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã. Na quarta-feira o combustível era encontrado a R$ 4,20 em Lages.
Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficou 5,2% mais caro. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro). Mesmo antes do aumento, o botijão já era vendido a mais de R$ 80,00.
"Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis", destaca nota divulgada pela empresa.
Com informações da Agência Brasil
Como se calcula o preço
Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente, para cima e para baixo. Essa lógica se aplica a outros tipos de commodities nas economias abertas, onde é possível importar e exportar como, por exemplo, trigo, café, metais, etc.
Num ambiente de economia aberta e liberdade de preços o País e por consequência os consumidores, enfrentam a concorrência dos importadores de combustíveis, cujos preços acompanham o mercado internacional. "Assim, a variação dos preços nas refinarias é importante para que possamos competir de forma eficiente no mercado brasileiro", diz a Petrobras.
Trocando em miúdos, o preço do combustível cai somente quando o valor do barril do petróleo despenca, algo raro de acontecer, ou quando o Real se valoriza em relação ao Dólar, situação também pouco provável diante das incertezas do mercado mundial.
Gasolina infográfico:
Título: Veja quais são os impostos que incidem sobre a gasolina
Fonte: Portal Contábeis
Foto:Gasolina Ticket Log
Crédito: Ticket Log / Divulgação
Legenda: Combustível foram reajustados várias vezes este ano no Brasil
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