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Internacionalização

GTS, de Lages, investe mais de R$ 148 milhões em fábrica nos Estados Unidos

  • Assis Strasser relatou o plano de expansão durante reunião de diretoria da Fiesc, em Florianópolis

    Filipe Scotti/Fiesc

Indústria de máquinas e implementos agrícolas de Lages já exporta parte da sua produção para 29 países e está investindo na unidade que será instalada no estado americano de Iowa

De olho na internacionalização dos seus produtos, a GTS do Brasil instalará sua primeira fábrica nos Estados Unidos. Assis Strasser, CEO da GTS Group, apresentou detalhes do seu negócio à diretoria da FIESC na sexta-feira (26).

A indústria de máquinas e implementos agrícolas foi precursora no desenvolvimento de uma plataforma voltada à padronização dos espaçamentos para colheita de grãos. Os investimentos na nova unidade já ultrapassam R$ 148 milhões.

“Quando começamos, nunca imaginei que os nosso produtos estariam nos Estados Unidos, Austrália, Europa”, conta Assis Strasser, CEO da GTS Group.

Natural de Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, os pais do empresário escolheram o estado catarinense para expansão das atividades agrícolas.

“O agro está no nosso DNA, pois minha família tem 65 anos de agronegócio. Começamos a GTS em Campo Belo do Sul e a primeira plataforma de alumínio do mundo, com matéria-prima que eu trouxe da França, foi desenvolvida por mim e meus irmãos. Fomos os primeiros a plantar 400 hectares unificando os espaçamentos”, conta orgulhoso.

Atualmente, a indústria possui nove unidades em Lages e exporta para 29 países. As principais plataformas de colheita usadas no mundo foram desenvolvidas pela GTS.

“O sucesso está naquilo que você sabe fazer. Ainda quero criar as fazendas mais ecológicas do Brasil, rentáveis, organizadas e com novas tecnologias, e uma instituição que ajude as pessoas a prosperar. O Brasil pode ser o celeiro do mundo”, defende o empresário que também planeja criar a GTSUni para qualificar profissionais.

Strasser chama a atenção ainda para os desafios impostos pelas condições de infraestrutura do estado. “Se tem uma coisa que falta no Brasil é modal. Nossas estradas estão cada vez mais lentas. Nós precisamos pressionar para que tenhamos mais opções de modal. Falta logística para escoar a nossa produção”, pontua. 

A GTS emprega 558 funcionários diretos e mais de 3 mil indiretos. Em dezembro do ano passado, foi reconhecida no prêmio “Melhores do agronegócio”, promovido pela Revista Globo Rural em parceria com a Serasa Experian, na categoria máquinas e equipamentos agropecuários. 

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