Cantor se apresenta hoje em Lages no Festival Sun7, que contará, também, com um show da banda Dazaranha

Dono de hits como ‘’Outra Vida’’, ‘’Semente’’ e ‘’Desenho de Deus’’, o cantor de reggae pop Armandinho é um dos patrimônios musicais do Sul do Brasil, e os Lageanos sabem muito bem disso: não à toa, o músico é figura carimbada nos principais eventos culturais de Lages, tendo participado de quatro edições da Festa Nacional do Pinhão, sido atração de eventos como a Festa da Nona e a Feijoada da Serra, e feito vários shows-solo na cidade – sempre mobilizando uma enorme legião de fãs.  

Exatamente um ano depois de sua última passagem por aqui, o artista gaúcho irá matar as saudades do público Lageano, nesta sexta-feira (29), no Sun7 Festival Brasil – evento que acontecerá no Centro Serra Convention Center, e que também contará com o show de outro nome icônico da música sulista: o grupo florianopolitano Dazaranha, que tocará às 22 horas, para celebrar seus recém-alcançados 30 anos de carreira e aquecer o público para a apresentação de Armandinho (que sobe ao palco à meia noite).

EXCLUSIVA COM ARMANDINHO

O Folha da Serra conversou com Armandinho sobre o show que ele vem apresentando Brasil afora, e também sobre o momento atual de sua carreira. Confira, abaixo:

Folha da Serra_ Nos últimos anos, você tem lançado várias músicas inéditas em formato de single (como ‘’Amor Vem Cá’’, ‘’Renasceu’’ e ‘’Minha Mina’’), mas o último álbum de estúdio foi o ‘’Sol Loiro’’, de 2013. Um novo álbum está nos planos, ou você acredita que isso é algo que não compensa mais, no cenário musical de hoje?

Armandinho_ O projeto para 2023 é pegar todas as músicas que foram gravadas nos últimos 10 anos e juntar tudo num álbum. Ao todo, são quase 20 canções, sendo que algumas delas ainda não foram lançadas.

Em seus shows, você vem buscando inserir esse material novo no repertório ou pauta o espetáculo apenas nas que o público já conhece há bastante tempo?

No show de Lages, serão somente as clássicas. O público quer escutar essas canções que marcaram as vidas deles.

Para os shows da atual turnê, há um setlist fixo, ou ele pode incluir algumas surpresas e músicas inseridas de última hora?

Meu show não tem roteiro. Vai de acordo com o gosto da cidade. O setlist é feito na hora, mas os fãs podem esperar os maiores sucessos. Geralmente, eu dou uma pesquisada sobre quais são as músicas preferidas do pessoal. São muitos sucessos, e a gente tem que tocar as músicas que a galera quer ouvir. Muitas ficam de fora, mas mesmo assim a gente consegue um show com as clássicas, que agrada a todos.

Recentemente, você lançou canções com nomes como Braza (‘’Renasceu’’), Ana Gabriela (‘’Sabe’’) e Gabriel O Pensador (‘’Liberdade’’). Poderia dizer algum nome com quem você gostaria de lançar alguma parceria, e ainda não rolou?

No momento, tenho um trabalho em andamento com o Oriente (grupo de rap de Niterói-RJ). A música se chama ‘’Praieira’’, e até o ano que vem lançaremos esse feat.