Conforme bem define Emerson Rogério de Oliveira, autor do livro “Andanças e Resgates” (2022; Bastos Produções POA; 496 p.), “imprevisíveis caminhos da Arma de Engenharia – de Construção e de Combate – levaram-me a viver, ouvir e testemunhar acontecimentos importantes e histórias humanas incríveis”.

E são esses testemunhos, muitos deles já relatados em textos publicados nos livros “Muito Além dos Caminhos” (Ed. 2012; 368p.) e “Trincheiras Abertas” (Ed. 2007; 336p.), ambos impressos na Gráfica Editora Palloti em Porto Alegre, que o autor reúne e publica, agora, como um mix de memórias, na recente obra “Andanças e Resgates”.         

Memórias de fatos vividos e testemunhados nas décadas de 1960/1970, apresentados e diferenciados, na recente obra, em dois tópicos: “como Sargento de Engenharia de Construção (“tocando” obras ferroviárias e rodoviárias) e como Sargento de Engenharia de Combate, ao defender a Pátria contra as investidas comunistas no movimento conhecido como Revolução Democrática de 31 de Março de 1964, e continuar até hoje na trincheira, combatendo os comunistas com meus escritos e livros”.          

No primeiro tópico, Emerson Rogério de Oliveira, reporta-se, em suas memórias, aos então 19 anos de idade, quando recém formado 3º Sargento das Armas, pela ESA, havia sido designado pelo Exército a atuar nas “cercanias” do Rio Pelotas, divisa dos estados de SC/RS, como “tocador” de obras da ferrovia Tronco SUL (TPS). Ali, naquele espaço geográfico, envolveu-se em “acontecimentos e histórias incríveis”, entre os quais ter chegado ao ponto de combate, entrincheirado, do lado do território gaúcho, na defesa da passagem da ponte do rio Pelotas.

São narrativas reais, de quem viveu momentos cruciais da Revolução de 1964, bem como de tantos outros episódios históricos da atuação da Arma de Engenharia de Construção como importante protagonista do desenvolvimento de linhas de transporte do Brasil.

Trata-se do testemunho de um militar abnegado pela missão de bem servir a Pátria e defendê-la a qualquer custo”.