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Economia

Mauro Maciel

O nó da logística catarinense

A Federação das Indústrias (Fiesc) dá início à nova edição do estudo para mensurar o custo logístico da indústria catarinense. Chapecó (30/8), São Miguel do Oeste (31/8), Joaçaba e Concórdia (1/9) vão receber as primeiras reuniões para sensibilizar o setor a participar da pesquisa. Cada indústria que participar do estudo receberá um diagnóstico individual dos seus custos logísticos e indicativos de melhorias.

No ano passado, em Lages, o estudo apontou a necessidade de terceiras faixas e duplicação de parte da BR-116, obra que está em estudo e também a implantação de terceiras faixas na BR-282, entre Lages e Florianópolis. Com relação a BR-116 o assunto é discutido a tempo e tem o apoio da Autopista Planalto Sul, concessionária que explora o pedágio da rodovia.

Em relação a BR-282 a pressão é grande por parte de empresários e políticos, mas nada de concreto foi efetivado. Os gargalos da rodovia deixam o trânsito lento e por consequência provocam acidentes, principalmente decorrentes de ultrapassagens indevidas. 

Mas analisando-se um contexto estadual, Santa Catarina está para perder muito dinheiro em função da falta de ferrovias e rodovias em condições de transportar grandes quantidades de cargas. Empresários do Oeste apoiam projeto para implantar ferrovia entre Chapecó e Cascavel, no Paraná. Desta forma, todos os grãos, aves e suínos exportados via portos catarinenses, passarão a utilizar o porto de Paranaguá. 


“O custo logístico interfere drasticamente na competitividade catarinense e o transporte é um componente importante e que tem colocado nossos custos logísticos em índices mais elevados em relação aos nossos concorrentes.” 

Mario Cezar de Aguiar,presidente da Fiesc


Movimento_ Fiquei surpreso positivamente com o movimento que observei sábado (20) no comércio de rua e também no Lages Garden Shopping. O fluxo de pessoas era grande nos dois locais e muitas carregando sacolas. Sinal de aquecimento na economia. Quando o Comércio vai bem, alavanca também o Serviço e a Indústria. 

Queda da Inflação_ O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,73% em agosto deste ano. É a menor taxa da série histórica do IPCA-15, iniciada em 1991, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O IPCA-15 havia registrado taxas de inflação de 0,13% em julho deste ano e de 0,89% em agosto do ano passado. Com o resultado deste mês, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 5,02% no ano e de 9,60% em 12 meses.

Queda da Inflação 2_ A queda de preços observada na prévia de agosto foi puxada principalmente pelos transportes, que registraram deflação de que 5,24%. O comportamento deste grupo de despesas foi influenciado pelo recuo dos preços dos combustíveis (-15,33%). Entre os combustíveis, foram observadas quedas de 16,80% na gasolina, de 10,78% no etanol, de 5,40% no gás veicular e de 0,56% no óleo diesel. Esse é o segundo mês consecutivo de deflação. 

IR - Desde quarta-feira (24), o contribuinte que entregou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física até o fim de maio pode acertar as contas com o Leão. A Receita Federal liberou a consulta ao quarto dos cinco lotes de restituição de 2022. O lote também contempla restituições de anos anteriores. No próximo dia 31, a Receita depositará R$ 6 bilhões a 4.462.564 contribuintes. Desse total, R$ 265.909.045,61 serão pagos aos contribuintes com prioridade legal, sendo 7.855 idosos acima de 80 anos; 60.575 entre 60 e 79 anos; 5.514 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 25.854 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.


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