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Cirurgias e exames

Mais de 4 mil pessoas aguardam na fila nos hospitais de Lages

  • SC.Gov.BR / Divulgação

Mais de 4 mil pessoas aguardam na fila por exames e cirurgias nos hospitais de Lages. O levantamento foi apresentado em reunião entre prefeitos, gestores municipais de saúde, diretores de hospitais, médicos e convidados. O evento foi promovido pela Amures no dia 06 deste mês, em continuidade aos trabalhos iniciados no Seminário Regional de Saúde sobre Sistema de Regulação, realizado em 26 de maio.

O seminário teve como objetivo discutir o que pode ser feito para agilizar o atendimento de pessoas que aguardam por consultas, internamentos, exames e cirurgias, controle esse feito pelo Sistema de Regulação (Sisreg). Ficou definido que exames e consultas serão controladas pelos próprios municípios, trabalho que deve ser iniciado até o final deste mês. Os prefeitos também querem agilizar os internamentos e cirurgias.

De forma híbrida, a reunião do início deste mês contou com a participação da deputada federal Carmen Zanotto e da coordenadora Regional de Saúde, Daniela da Rosa de Oliveira. Sobre a necessidade de abertura de centro cirúrgico, foram apontados os hospitais de Anita Garibaldi, Campo Belo do Sul, Otacílio Costa e Correia Pinto. Na região, apenas os hospitais de Lages, Bom Retiro, Urubici e São Joaquim estão habilitados para cirurgias.

A coordenadora da Regulação Estadual em Lages, Ane Caroline Hoffer Lopes, esmiuçou a estrutura dos hospitais e segundo a presidente da Amures, prefeita de Palmeira Fernanda Córdova, um dos desafios será colocar em funcionamento os centros cirúrgicos dos hospitais que ainda não estão habilitados.

"Só o hospital Tereza Ramos tem uma demanda reprimida de 521 procedimentos, sendo 453 de cirurgias gerais. O Nossa Senhora dos Prazeres tem 3.539 pacientes em fila de espera, sendo que 1.232 pacientes aguardam por cirurgia. O hospital Infantil tem 328 pacientes na mesma fila por cirurgia pediátrica. Temos de ter atitude diante dessa situação e sensibilidade para sentir o que uma outra pessoa sente", disse Fernanda Córdova.


Produção da Serra é muito baixa

Para o presidente do Consórcio de Saúde da Amures (CIS-Amures), prefeito de Rio Rufino, Erlon Tancredo Costa, a produção dos hospitais habilitados ainda é pequena. Ele lamenta que a Serra Catarinense seja a última em relação às demais regiões do Estado, em número de procedimentos.

"Em maio foram realizadas 98 cirurgias de média complexidade, enquanto a região Sul realizou 1.102. A que menos fez este tipo de procedimento depois da nossa, foi o Vale do Rio Itajaí com 336 procedimentos", lamenta Erlon Costa. Além da apresentação da estrutura dos hospitais, houve apresentação de um diagnóstico situacional dos hospitais da macrorregião compreendida pela Serra Catarinense, Meio Oeste, Alto Valor do Rio do Peixe e Alto Uruguai.

É analisada a possibilidade de cirurgias eletivas no hospital Coração de Jesus, em São Joaquim e São José, em Urubici. Na quarta-feira (14), os prefeitos realizaram visita técnica nos hospitais. Constataram que o Hospital Tereza Ramos tem estrutura física, mas faltam médicos, especialmente anestesistas. O Hospital Nossa Senhora dos Prazeres tem profissionais médicos em seu quadro, mas falta estrutura física.

Com informações de Oneres Lopes


Cirurgias eletivas

Com reajuste de valor SC irá receber mais de R$ 12 milhões

O Ministério da Saúde reajustou o valor de cirurgias eletivas consideradas prioritárias e estratégicas para o sistema (Portaria nº 1.388). São 54 procedimentos de Média e Alta Complexidade. Entre os procedimentos eletivos, estão: a paratireoidectomia, as hernioplastias, as artroplastias de quadril e de joelho, os tratamentos cirúrgicos de varizes e de deformidades da coluna vertebral, como a escoliose.

Santa Catarina passará a receber mais R$ 12,7 milhões anuais, sendo R$ 6.9 milhões para a gestão estadual e R$ 5.7 milhões para as gestões municipais. Neste contexto, R$ 354.965,71 serão destinados para Lages.

"Sempre lutei para mais recursos visando dar andamento às filas de espera que temos no sistema. É assim na luta pela habilitação de serviços em oncologia, terapia renal substitutiva, cardiologia, ortopedia, entre outros; e foi assim quando conseguimos incorporar R$ 120 milhões anuais para a média e alta complexidade de Santa Catarina em 2018 (Portaria Nº 838 de 28/03/18)", destaca a deputada Carmen Zanotto (Cidadania/SC).

Cabe aos gestores de saúde, que terão os recursos disponíveis, programar, pactuar e realizar ações estratégicas previstas", complementa a parlamentar.

Fonte: Gabinete Carmen Zanotto

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