No dia 12 de dezembro, o município de Rio Rufino completa 30 anos de emancipação política/administrativa. Segundo estimativa deste ano do IBGE, 2.484 pessoas habitam os 282,57 quilômetros quadrados do município que tem na agricultura sua principal fonte de renda.

O município mantém a economia baseada na agricultura familiar, com culturas tradicionais como feijão e milho, e a criação de gado de corte e leite. Nas últimas décadas, no entanto, tornou-se referência nacional na produção de vime, atividade que responde pela renda de centenas de pessoas.

Para se ter uma ideia, segundo o portal de turismo de Rio Rufino, com a matéria prima em abundância, a Central das Cestas, fundada em 1995, se tornou a maior fábrica de cestas de vime do Brasil, com a produção anual de 660.000 unidades, todas feitas artesanalmente, com isso, gera emprego e renda no município. Mas a produção também se destaca com culturas tradicionais, como feijão, fumo, soja e milho como na de frutas.

Fazendo limite com Bom Retiro, Bocaina do Sul, Painel, Urupema e Urubici, Rio Rufino também possui diversas cascatas, trilhas e montanhas que podem ser exploradas para o turismo. Essa é uma das metas da atual administração, já que a Amures desenvolveu completo levantamento turístico, apontando pontos em potencial e a forma de explorá-los.

Origens

A origem do nome do município é datada de 1905, quando o agricultor Rufino Pereira, morador na localidade de Cedrinho, hoje Urupema, fazia suas plantações na serra dos pereiras às margens dos rios, onde as terras eram mais férteis e o clima mais favorável às plantações.

O sobrenome dos primeiros exploradores resultou na origem do primeiro nome do município, "Serra dos Pereiras". Posteriormente o Município passou a se chamar Rio Rufino, em função da família de pioneiros. Os fundadores da vila de Rio Rufino foram José Serafim dos Santos e Osório Pereira de Medeiros. Em 29 de dezembro de 1957, teve origem o Distrito de Rio Rufino. Em 12 de dezembro de 1991, pela lei de emancipação número 8.491, foi criado o município.

Foto: Rio Rufino 6

Crédito: Oneris Lopes / Amures