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Em defesa

Marcius Machado defende santuário para animais vítimas de maus-tratos

O assunto se tornou importante quando o deputado tomou conhecimento que bois apreendidos nas últimas realizações do ato criminoso, em Itapema, foram resgatados e levados para abatedouros

O deputado Marcius Machado (PL), coordenador da Frente Parlamentar de Proteção e Bem-Estar Animal, está à frente de discussões sobre a conduta de animais apreendidos em situações de maus-tratos, como bois vítimas de farra do boi e a construção de um santuário para a destinação de animais resgatados em situação de maus-tratos.

Na terça-feira (20), acompanhado da advogada e ativista da causa animal, Barbara Hartmann, o deputado se reuniu com o procurador -Geral do Estado, Márcio Luiz Fogaça Vicari, para apresentar a Moção 107/23, que solicita a designação de providências sobre a conduta da Cidasc em relação aos animais apreendidos na prática de farra do boi. Inclusive, através de decisão do Supremo Tribunal Federal, é proibido o abate de animais vítimas de maus-tratos.

O assunto se tornou importante quando o deputado tomou conhecimento que bois apreendidos nas últimas realizações do ato criminoso, em Itapema, foram resgatados e levados para abatedouros. A solicitação é que, esses animais sejam resgatados de verdade e levados para um santuário, onde poderão ser cuidados e viver o resto de suas vidas com dignidade. 


Doação de terreno

Para isso, o deputado Marcius Machado está em articulação com o Governo do Estado para que seja feita a doação de um terreno para o Grupo de Operações e Resgate (GOR), que possui sede em Tijucas. 

Em conversas preliminares com o secretário de Estado da Administração, Moisés Diersmann, foi levantada a possibilidade de doação pelo Estado de terreno em Tijucas, ao lado do presídio do município. Assim, além de ajudar a organização, também estará aberta a possibilidade de uso da mão de obra dos detentos para trabalhar no santuário. O deputado também garantiu a destinação de recursos através de emendas impositivas para o espaço.

De acordo com o presidente do GOR, Pedro Henrique da Silva, a cessão do espaço só trará melhorias para o trabalho já realizado. “Hoje nós pagamos aluguel e tendo um espaço próprio, poderemos investir no atendimento dos animais e poder planejar melhor as ações de cuidado. Como por exemplo, a construção de uma clínica para cavalos”, destacou. 

Atualmente, o GOR possui 80 cães, 10 cavalos, quatro bois e alguns passarinhos que foram resgatados de situações de maus-tratos. Com a ampliação e investimento no trabalho, os atendimentos poderão ser ampliados e melhorados.


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