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Consultas e exames

Fila anda com municípios administrando o serviço

No dia 6 de junho deste ano, reunião promovida pela Amures entre prefeitos, gestores municipais de saúde, diretores de hospitais, médicos e convidados apontou que 4.000 pessoas aguardavam por exames de alta complexidade ou por cirurgia

Descontentes com a demora para a realização de consultas e exames médicos, os municípios da Serra Catarinense decidiram assumir a administração do processo, que até junho deste ano era realizado pelo Sistema de Regulação (Sisreg). De acordo com a diretoria-executiva do Consórcio de Saúde (Cis-Amures), Beatriz Montemezzo, desde então, o tempo de espera pelos procedimentos está menor e, por consequência, as filas também reduziram. 

“Cada município está regulando suas filas de acordo com a classificação de risco do paciente,” afirma Beatriz, ao explicar que a situação não é a mesma em relação às cirurgias eletivas, ação que depende de campanhas do Governo do Estado. As cirurgias foram suspensas em 2020, devido à pandemia. Foram retomadas, mas as filas são imensas e algumas pessoas aguardam há anos. 

No dia 6 de junho deste ano, reunião promovida pela Amures entre prefeitos, gestores municipais de saúde, diretores de hospitais, médicos e convidados apontou que 4.000 pessoas aguardavam por exames de alta complexidade ou por cirurgia. "Só o hospital Tereza Ramos tem uma demanda reprimida de 521 procedimentos, sendo 453 de cirurgias gerais. O Nossa Senhora dos Prazeres tem 3.539 pacientes em fila de espera, sendo que 1.232 pacientes aguardam por cirurgia. O hospital Infantil tem 328 pacientes na mesma fila por cirurgia pediátrica. Temos de ter atitude diante dessa situação e sensibilidade para sentir o que uma outra pessoa sente", disse no evento a presidente da Amures, prefeita de Palmeira Fernanda Córdova.

UPA de Lages

Outra ação prevista era a utilização de leitos hospitalares da região para internar pessoas que aguardavam na emergência da UPA de Lages. A unidade estava sobrecarregada, já que não dispõe de muitos leitos ou pessoal para essa finalidade, que é de responsabilidade dos hospitais. Para se ter uma ideia, em junho a UPA estava superlotada e 200 leitos estavam vagos na região.

Na quinta-feira (25), a Secretaria de Saúde de Lages, por meio de sua assessoria, informou que após a reunião a situação foi normalizada.  

Foi constatado que a maioria dos pacientes que procuram a UPA são de São José do Cerrito, Capão Alto, Painel, Urupema, Bocaina do Sul, Correia Pinto e Ponte Alta. Desta forma, quando há necessidade de internação e os hospitais de Lages estão lotados, pacientes são encaminhados pelo Sisreg para onde há leitos. 

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