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Santa Catarina é responsável por 35% do pinus plantado no Brasil, as maiores florestas estão na Serra

  • Diretor jurídico da Fiesc, Carlos Kurtz; vice-presidente da Fiesc Gilberto Seleme; vice-presidente da Fiesc, para assuntos da Serra Catarinense, Israel Marcon; presidente da Câmara da Indústria Florestal da Fiesc, Odelir Batistella

    Nilton Wolff

O setor de base florestal tem sido amplamente discutido na FIESC, e o destaque é para a ampliação de matéria-prima, a madeira. No fim do mês de março o vice-presidente da Federação, Gilberto Seleme e representantes da indústria madeireira participaram do Congresso do Pinus Sul Brasil ocorrido em Lages.
Santa Catarina possui mais de 700 mil hectares de área plantada de pinus. O estado é responsável por 35% da produção nacional deste pinheiro de origem norte-americana, mas que se adaptou perfeitamente no sul do Brasil. O desenvolvimento do setor de base florestal de Santa Catarina esteve em discussão durante o Congresso do Pinus Sul Brasil.
O evento ocorreu em Lages na Serra Catarinense durante os dias 29, 30 e 31 de março e reuniu empresários e entidades ligadas ao setor como a Fiesc e o Sindicato Indústrias e Serrarias Carpintarias - Sindimadeira.
A madeira é um dos setores mais importantes da cadeia Agroindustrial Catarinense que consegue estabelecer uma boa relação entre bem-estar e produtividade, conservação dos recursos naturais e benefícios econômicos.
A escassez da matéria prima é uma preocupação do setor responsável por mais de 100 mil postos de trabalho no estado. Por isso, é importante entender que esse tipo de floresta é plantada para um dia ser cortada e gerar matéria prima com foco na sustentabilidade, compromisso com o meio ambiente e modelo para futuras gerações.
Considerado um dos maiores eventos do gênero, o Congresso teve como foco principal a atualização tecnológica do plantio ao processamento do pinus no Sul do Brasil, bem como a evolução da espécie, o incentivo ao fomento e o plantio utilizando tecnologia e observado maior produtividade florestal.
O vice-presidente da Fiesc, Gilberto Seleme participou do evento e destacou que a necessidade de ampliar a oferta de matéria-prima para o setor tem sido amplamente discutida na Fiesc. “Temos que mostrar a força do segmento, além de promover ações no âmbito da educação e da melhoria dos processos produtivos. Junto aos sindicatos madeireiros estamos atuando forte na transformação e na valorização do setor. Nossas equipes estão estruturadas e preparadas para entregar soluções para as indústrias e para os trabalhadores”.
É na Serra Catarinense onde estão localizadas as maiores florestas plantadas. “Nós temos marcados na nossa história a força do setor de base florestal. Grandes investimentos foram e estão sendo feitos, isso demonstra que precisamos regionalmente olhar para o setor com olhos cada vez mais atentos e preocupados com o futuro, discutindo sobre o que está acontecendo não só no Brasil, mas no mundo todo”, reforça o vice-presidente regional para a Serra Catarinense, Israel José Marcon.
O presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Florestal (Cadif) da FIESC, Odelir Batistella, foi um dos palestrantes convidados. Com experiência de décadas no setor florestal, com destaque para o projeto de reflorestamento e industrialização da madeira na cidade de Rio Negrinho/SC, Batistella avaliou a presença da pequena e média propriedade na expansão de plantios de Pinus spp., com um panorama ampliado das demandas e necessidades atuais da cadeia produtiva.
A Cadif desempenha importante papel na promoção do desenvolvimento sustentável do setor de base florestal de Santa Catarina, com foco na colaboração e desenvolvimento das regiões com unidades florestais industriais instaladas.


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