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1º Batalhão Ferroviário

Locomotiva de 110 toneladas integra acervo histórico

O 1º Batalhão Ferroviário, de Lages, passa a contar com mais uma importante peça para o acervo histórico e que integrará, também, as comemorações dos 166 anos de atividades do batalhão. Trata-se da locomotiva Santa Fé, doada pelo Museu Ferroviário de Tubarão.

O comandante do 1º BFv, tenente-coronel Anderson, apresentou a locomotiva a vapor Santa Fé na manhã de quinta-feira, já compondo o cenário do espaço cultural da organização militar. Ele explicou que a doação foi feita há três anos e, depois de restaurada, houve a dificuldade de transporte, já que pesa 110 toneladas. "Essa locomotiva era muito usada nos trilhos da Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina, no município de Tubarão, para o transporte de carvão", explicou o comandante.

Em 2021, além dos 166 de atividades do Batalhão Ferroviário no Brasil, também são comemorados os 50 anos de instalação dessa unidade em Lages, depois de passar por 14 cidades do Rio Grande do Sul. "Para comemorar esta data, estamos recebendo esta locomotiva, restaurada pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, de Rio Negrinho", disse o tenente-coronel Anderson.

A preservação da história é uma prática do Exército que mantém na unidade de Lages um Museu Histórico, sempre aberto à visitação do público. No entanto, desde o ano passado, por causa da pandemia do novo coronavírus, teve de suspender as visitas. Assim que os números da pandemia caírem, a ideia é voltar a receber alunos das escolas de Lages e região e outros visitantes para conhecerem essa relíquia. "Infelizmente, fomos impactados com a visitação. Tínhamos uma média de visitação de aproximadamente 800 pessoas por ano, que vinham aqui para conhecer a história ferroviária brasileira. Mas tivemos de fechar a visitação. Esperamos que logo possamos reabrir nosso espaço cultural."


Histórico

A locomotiva Santa Fé, Classe White 2-10-2, Marca Skoda, foi fabricada no ano de 1949, na República da Tchecoslováquia, e vendida para a Argentina. Adquirida pelo Brasil no final de 1970, para operar na Ferrovia Dona Tereza Cristina (FDTC), então Regional nove da RFFSA, com a finalidade de transportar carvão para o lavadouro de Capivari, e Termelétrica Jorge Lacerda, administrada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Com tração a vapor, operou na FDTC até o início da década de 1990, quando foi aposentada.

Onze locomotivas desse modelo foram importadas da Ferrocarriles - General Belgrano, Argentina. Antes de ser trazida para o Brasil, na década de 1970, sua numeração original era 1347 EF Belgrano.

No Brasil, foi conferida pelos técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com o número 201- 4 M. Até outubro de 2017, estava sob a guarda do Museu Ferroviário de Tubarão - SC (Sociedade dos Amigos da Locomotiva a Vapor - SALV), quando, através do então comandante do 1º BFv, coronel Luiz Carlos Tomaz Silva, foi transferida do Museu Ferroviário de Tubarão, para o Espaço Cultural do 1º Batalhão Ferroviário.

Foto: Locomotiva Batalhão Ferroviário 4 ou 8 (Carol, dá para usar a foto embaixo, copiar o azul do céu e colocar o texto no céu)

Crédito: Cláudia Pavão

Legenda: A Locomotiva foi colocada sobre trilhos e passa a integrar o espaço cultural do 1º Batalhão Ferroviário


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