Entrou em cartaz nos cinemas, nesta semana, o filme ‘’Aquaman e o Reino Perdido’’. Este segundo filme do ‘’Rei dos Mares’’ dá adeus ao personagem-título (ou, pelo menos, à versão dele interpretada por Jason Momoa) e encerra a série de filmes situados no chamado ‘’Universo Estendido da DC’’ (ou ‘’DCEU’’).
Para os que estão ‘’por fora’’: em 2013, o filme ‘’O Homem de Aço’’ deu início a uma tentativa da DC de fazer longas de diferentes heróis conectados uns aos outros e que se passavam em um mesmo universo. A ideia mirou no bem-sucedido exemplo da Marvel (principal concorrente da empresa), mas não demorou muito até se tornar uma grande bagunça.
A má administração desse universo cinematográfico ficou clara em filmes como ‘’Batman vs. Superman’’ (2016), ‘’Esquadrão Suicida’’ (2016) e, principalmente, em ‘’Liga da Justiça’’ (2017) – que, em 2021, chegou até a ganhar uma segunda versão, lançada para tentar compensar a caótica colcha de retalhos (causada pela presença de dois diretores com visões totalmente distintas) que foi a primeira.
Por isso, a DC resolveu acabar com esse Universo Cinematográfico e começar outro, agora sob o comando de James Gunn (talentoso diretor da sequência de ‘’Esquadrão Suicida’’ e da série ‘’Pacificador’’ – dois dos poucos acertos do DCEU). Esse ‘’reset’’ do Universo DC começará em 2025, com o aguardado ‘’Superman- Legacy’’.
Por esse motivo, o interesse dos fãs neste ‘’Aquaman e o Reino Perdido’’ não é muito alto. Muitos não estão enxergando propósito em assistir a um filme situado em um universo que está fadado a acabar antes do planejado.
Porém, por mais que o novo filme não seja uma conclusão épica para o DCEU (e nem se preocupe em ser), ele pode ser uma boa pedida para aqueles que desejam assistir a uma aventura despretensiosa sem intenção alguma de ter alguma conexão com outros filmes do estúdio, e com o objetivo único de divertir e dar adeus a essa versão do personagem no cinema.
Sinopse
Neste 2° filme solo, o Aquaman (Jason Momoa) e seu irmão Orm (Patrick Wilson) são obrigados a abrir mão da rivalidade entre eles para combater um inimigo ainda maior: o Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II).
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