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Economia

Mauro Maciel

Nosso País cresce no primeiro trimestre

Apesar de todas as notícias negativas divulgadas sobre a economia brasileira, o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), divulgado terça-feira (17) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou aumento de 1,5% na atividade econômica no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o quarto trimestre de 2021. Na passagem de fevereiro para março deste ano, o crescimento foi de 1,8%. Na comparação anual, o aumento do PIB ficou em 2,4% no trimestre e em 4,2% no mês.

De acordo com a Agência Brasil, a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, avalia que o aumento se deve ao desempenho positivo dos serviços, que apresentam boa recuperação após o forte impacto sofrido durante os piores momentos da pandemia de covid-19.

Trocando em miúdos, nosso País está crescendo, mesmo com os efeitos devastadores da guerra entre Rússia e Ucrânia. É claro que estamos enfrentando um processo inflacionário, que precisa ser controlado. Mas vale lembrar que essa também é a situação de outros países, a exemplo dos Estados Unidos, Alemanha, Itália e tantos outros. Isso é o que ocorre em uma economia globalizada, tem o bônus e o ônus.

De acordo com os dados da FGV, o consumo das famílias cresceu 3,4% no primeiro trimestre, na comparação interanual, puxado pelo consumo de serviços. As principais influências para o desempenho positivo foram os serviços de alojamento, alimentação e domésticos. Já o consumo de bens duráveis caiu 6,7%, o único com queda. Essa redução é fácil de ser explicada. Com menos dinheiro no bolso as pessoas priorizam gêneros alimentícios e serviços básicos, como água, luz e internet.


"Ser uma democracia ocidental estruturada em uma economia de mercado, e estar localizado próximo aos mercados europeu e norte-americano, ajudará o Brasil a se beneficiar da busca cada vez maior de outros países por segurança energética e alimentar. Mas para garantir essa posição, é fundamental que o país se destaque também como uma potência verde que preserva recursos ambientais?"

Paulo Guedes - Ministro da Economia


Festa do Pinhão_ A movimentação em torno dos preparativos para a Festa do Pinhão está intensa. Quem sabe porque o evento não é realizado há dois anos e, com o arrefecimento da covid, é hora de buscar uma renda extra, recuperando parte do que foi perdido em 2020 e 2021. São oportunidades diretas no Recanto do Pinhão e no Parque de Exposições do Conta Dinheiro, e inúmeras indiretas, que envolvem os setores de Serviço (postos de gasolina, bares, restaurantes, internet e outros) e o hoteleiro. Terá êxito quem estiver melhor preparado e divulgar esse potencial.


Qualifica SC_ O Governo do Estado lançou o Qualifica SC, com vagas de cursos gratuitos para mais de 5 mil trabalhadores. Coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), a iniciativa vai oferecer mais oportunidades aos catarinenses e mão de obra qualificada para empresas do setor turístico, de serviços, gastronomia, tecnologia e outros, em Santa Catarina.


Expo Defense_ Nos últimos três anos a indústria catarinense aumentou em mais de 20% o volume de vendas para as Forças Armadas do Brasil, conforme levantamento do Comitê da Indústria de Defesa da Fiesc (Comdefesa). O volume comercializado passou de R$ 244,7 milhões em 2018 para R$ 302,8 milhões em 2021. Com isso, a participação do setor industrial do estado nas vendas para a defesa (20,4%) é quase três vezes maior do que a média nacional (7,8%). Oportunidades para ampliar essa participação estarão sendo discutidas na SC Expo Defense, que começou ontem e termina hoje na Base Aérea, em Florianópolis.


Importação_ Estão abertas as inscrições para o curso virtual "Importação: fundamentos e prática", que será realizado nos dias 24 e 25 de maio, das 9h às 12h, com transmissão pelo MS Teams, e interação entre os participantes e a instrutora em tempo real. A iniciativa é da Fiesc. A capacitação será ministrada pela economista Gilda Zimmer, especialista em gestão empresarial pela UFRGS, consultora e instrutora pela FIERGS e Sebrae-RS nas áreas de comércio exterior, marketing, planejamento e internacionalização de empresas. O investimento é de R$ 220.


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