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Tradicionalismo

Bia Melo

Uma região moldada na pata do cavalo

Com o chapéu e o pala encharcados, ouvindo a grama gelada quebrar a cada passada. Assim os tropeiros superaram todas as adversidades para transportar gado e mercadorias, riscando os campos nativos da Serra Catarinense. Como herança, além de vilas e municípios, o tropeirismo criou uma cultura que será revivida nesta Festa do Pinhão. No dia 11 deste mês, o Programa Oh! De Casa promove a 6ª Cavalgada Desfile, o 6° Frescal Frigozan e Pinhão e o 1° Pedal Pinhão.

Os cavaleiros partem do MTG, no Acesso Norte e se encontram com os ciclistas na Avenida Duque de Caxias. Proprietários de veículos antigos, do Veteran Car, também participarão. Será um desfile percorrendo as principais ruas da cidade, que também passará pelo Parque de Exposições Conta Dinheiro, onde ocorre a Festa Nacional do Pinhão. "É uma forma de resgatar nossas tradições e homenagear os tropeiros que foram determinantes para o surgimento e consolidação da Serra Catarinense," afirma a promotora do evento, Bia Melo, do Oh! De Casa.


Importância Histórica

A Região Sul era o polo produtor de muares e muitos estancieiros enriqueceram com o fornecimento desse meio de transporte útil, robusto e o único que conseguia ultrapassar barreiras montanhosas e íngremes em meio às serras Geral, do Mar e da Mantiqueira, além de outros locais cheios de obstáculos, onde cavalos e carroças não conseguiam transitar.

Os tropeiros, na realidade, surgiram já no início da civilização humana e, do cruzamento entre burros e éguas, surgiu a mula, mais resistente ainda, suportando até 60 quilos em cada cesto posicionado ao lado de suas ancas. O movimento tropeiro, porém, não se limitava apenas a carregar mantimentos ou minerais. Assim como os bandeirantes, foi responsável pelo reconhecimento e o desbravamento do interior do país.

Saindo do Rio Grando do Sul, passavam com grandes tropas de gado por Lages e seguiam em direção a cidade paulista de Sorocaba. Para que os animais não se dispersassem, a Coxilha Rica ganhou o corredor de taipas, estrutura edificada com pedras, preservada até hoje e que consiste em um marco histórico da relevância deste movimento para o desenvolvimento do Brasil.


Cavalgada/Programação

Os ciclistas irão se reunir aos cavaleiros no início da Avenida Duque de Caxias depois do viaduto e não será cobrado taxa de inscrição para o passeio. Porém, quem quiser participar da programação junto à cavalgada, terá inscrição para participar do trajeto, café da manhã e almoço com churrasco de Frescal da Frigozan de São Joaquim.

* 7hs - Recepção aos cavaleiros e ciclistas, com café da manhã no MTG (Acesso Norte);

* 8h30 - Saída do desfile, sentido Bairro Maria Luísa e Guadalajara;

* 9h30 - Saindo BR-282, acesso lateral;

* 10h - Encontro com os carros alegóricos e com os ciclistas no início da Avenida Duque de Caxias;

* 11hs - Recanto do Pinhão;

* 11h30 - Retorno pela Avenida Presidente Vargas, Avenida Luís de Camões, passando no Parque Conta Dinheiro;

* 13h00 - Chegada no MTG, onde será servido o almoço com churrasco a base de frescal e pinhão, com iguarias da Serra catarinense, acompanhado de uma boa música ao vivo!


Organize seu grupo e venha fazer parte desse momento especial!

Venda de ingressos na Loja San Steban (em frente a Catedral) e Casa Fundo do Ponte (Coral).

Informações: Com Bia Melo - (49) 99123-4163


Na última cavalgada, imagem registra a subida da Avenida Duque de Caxias


Ponto de concentração dos aventureiros. Este ano será no MTG.


Bia Melo passando em frente à Catedral Diocesana


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